sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

aos amigos.

É engraçado quando paro pra pensar sobre a minha relação com outras pessoas. Ontem a minha mãe me contou que um cara que a gente conhece a muito tempo enrolou ela numa venda de carro que ele ficou de cuidar. Eu disse que não gostava dele, e que desde que eu conheço ele (põe aí uns 12 anos) sinto que não me agrada. Esse cara nunca fez nada de mal pra mim, nunca prejudicou ninguém que eu conheço (até ontem) mas eu sempre tive a sensação de que ele era um escrotinho de merda que veio pra esse mundo a fim de levar vantagem em cima dos outros. E não é que eu tinha razão?

Tem gente também que não presta pra conviver por muito tempo. Não que seja assim com todos, mas comigo é. Tenho um amigo, que meu sentimento por ele é de amor e ódio. Tem dias que ele é a pessoa mais engraçada, inteligente, comapnheira que se tem, e eu adoro. Passo dias falando dele pras outras pessoas e dizendo o quanto adoro ser amiga dele. Porém, outros dias só de chegar perto já me causa mal estar e me irrita um 'ai' que ele fala, me causa repulsa. Vai entender.

Mas o que me inspirou a escrever esse post de hoje foi o post da minha amiga Naly - que eu sempre faço questão de dizer que não é Natália, nem Nátaly nem Natalí, mas Natály (sem o acento). Ela tem um blog e posso dizer com orgulho que essa menina tem futuro e que tenho muito prazer de ser amiga dela. Todas as vezes que li qualquer linha que ela escreveu; seja em roteiro, crítica, scrap, msn, blog, de alguma forma me identifiquei. Eu comentei hoje no blog dela dizendo que em alguns momentos eu sinto como se eu fosse uma extensão dela, ou ela minha, porque muito do que ela faz e pensa é muito parecido com o que eu faço e penso. Ela é um pouco do que eu sou com um pouco do que eu quero ser. Não sei se pra ela funciona igual, mas comigo é muito forte. (e nunca disse isso pra ela, então vai ser uma grande novidade; apesar de achar que não escondo muito isso, enfim!)

E é sobre esse tipo de conexão que me fez querer escrever hoje. Tem gente que de cara eu já sinto uma atração que não dá de explicar direito. No caso da Naly isso foi se tornando mais visível com o passar dos semestres na faculdade. Essa sexta fase foi a prova viva disso que eu tô falando. Já sabíamos que seria o semestre mais meia boca de toda a faculdade, mas não imaginávamos que superaria a segunda fase. Mas foi na hora do aperto que distinguí com clareza o que serve e o que não serve pra mim.

Depois de vários problemas na realização do filme-fracasso da disciplina de Direção III, eu tive mais certeza de quem eu sou e de quem eu quero por perto. Eu sou aquela que faz. Que quando precisa, vou atrás e consigo, tento sempre fazer da melhor forma, não passando pro cima de ninguém e tentando agradar a todos. E eu quero por perto pessoas como eu, como a Naly, que não te deixa na mão, dá pra contar pro que precisar, tá sempre pronta pra ajudar os amigos. A Naly é a amiga que eu quero que conte comigo no tcc dela e que faço questão de continuar mantendo contato depois que o 4o ano da faculdade.

Enfim, só queria homenagear aqui todos aqueles que me fazem bem. Que estar perto de pessoas assim só me deixa mais segura e mais contente por saber que o mundo não está perdido e que eu jamais estarei sozinha. E não é só a Naly que é assim, tem muito outros que também me deixam bem. Mas foi ela quem me inspirou a escrever tudo isso, então só ela ganha créditos! :)

Um beijo enorme a todos meus queridos amigos e sim, também pra ti, Nataly Callai.

*Visitem o blog dela, é mesmo muito bom!
http://palavrices.blogspot.com/
(sei que o meu não é o melhor blog pra divulgar, mas a gente tenta hahaha)

Um comentário:

Nataly Callai. disse...

caaaaara, ligia! e agora, o que eu faço com isso? que coisa mais linda! ai, quase chorei. Nem no meu aniversário as pessoas fazem isso!
Bem, o que eu posso dizer? Eu tenho certeza, especialmente depois dessa sexta fase conturbada, que tu é uma das minhas metades nessa vida. Você nem terminou de falar, e eu já to interrompendo pra dizer "pois é, é isso mesmo cara!"
E eu quero trabalhar contigo no tcc e depois, e tua amizade quero pra vida toda! Acho que o que me faz confiar em você é que você, não importa o quanto a cabeça esteja caótica, é constante. A gente sabe que dá pra contar.
E mostrei pra todo mundo esse texto, e as pessoas disseram "ela escreve muito bem!". ou seja, estamos no caminho coleguinha :)
caaaara ligia, nunca vou esquecer disso! que coisa mais linda. o comentário nunca vai ser a altura, mas eu quero que você saiba que tudo que tu escreveu aí e no comentário lá no meu, eu assino embaixo feliz da vida.
ai, meu, fiquei muuuito feliz mesmo.
te amo liiii! :)